quarta-feira, 25 de julho de 2007

Decepções sempre acontecem

Fui dar uma passadinha no Blog do Cristovam (Duarte) e olha o texto com o qual me deparo!


Falecimento de Antônio Carlos Magalhães - Agência Senado
"Todos sentirão que a política brasileira ficou menor sem a presença de ACM''


Escrito por Cristovam Buarque

O Senado e o Brasil têm muito a lamentar com a morte do senador Antônio Carlos Magalhães. Perdemos um senador que tinha uma característica rara na política brasileira hoje: ele era um político sólido em um tempo em que os políticos ficaram “gasosos”. Um político determinado, que sabia o que queria defender e levava às últimas conseqüências os objetivos que tinha.

Aliou-se a forças que relegaram o papel do Legislativo quando achou preciso. Ao mesmo tempo, soube mostrar-se um grande defensor do Legislativo, como em 1984, quando teve um papel fundamental na redemocratização ao ser aquele que mais fortemente enfrentou o poder militar em defesa da campanha de Tancredo Neves.

Independentemente de seu papel no desenvolvimento econômico da Bahia, Antônio Carlos Magalhães deixa dois legados sociais na política brasileira. O primeiro é o Fundo para Erradicação da Pobreza, sem o qual Fernando Henrique Cardoso não teria tido recursos para implantar o Bolsa-Escola e o presidente Lula não teria como implantar o Bolsa-Família. Participei do seminário que ele organizou no Senado, no qual surgiu a idéia do Fundo, e fui testemunha de como usou sua força e competência para aprová-lo.

Sua outra contribuição recente foi o Projeto de Lei para tornar o Orçamento impositivo. Amigos ou inimigos, aliados ou adversários, todos sentirão que a política brasileira ficou menor sem a presença de Antônio Carlos Magalhães.


A melhor parte é o final: "amigos ou inimigos, aliados ou adversários, todos sentirão que a política brasileira ficou menor sem a presença de Antônio Carlos Magalhães"... Hã-hã... Eu não! Vou encarar o final do primeiro parágrafo com ironia, quando é dito que ele foi um "político determinado, que sabia o que queria defender e levava às últimas conseqüências os objetivos que tinha". Com essa tenho que concordar! Mas é decepcionante ver esse texto assinado pelo Cristovam. E, sinceramente, não toooorciiiiii pela morte do ACM, mas fiquei feliz depois que ela aconteceu...

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