sábado, 25 de agosto de 2007

A Terra seguirá

Eu costumava acreditar que nós, seres humanos, poderíamos acabar causando o tal "fim do mundo". Mas mudei um pouco essa visão. Acho que podemos causar nosso próprio fim e também o de muitas espécies de vida nesse planeta, mas não creio que podemos destruir completamente a Terra. Acho que ela vai seguir sem nós. Se com ou sem vidas, não sei. Mas para um planeta que superou tantas coisas, como a era glacial, a humanidade pode ser somente mais uma etapa...

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Demasiado humanos?

Coisas vindas da leitura cruzada entre "Da natureza humana" (E. Wilson), "Condição pós-moderna" (D. Harvey) e outras fontes mais secundárias.

Até a parte em que cheguei no Da natureza humana, alguns pontos ficaram claros para mim. O autor quer questionar o quanto o comportamento social humano é determinado geneticamente. Sua argumentação está me parecendo muito flexível, ou melhor, "não-radical", na falta de outro termo. Pois ele não chega a dizer que (um exemplo bem fraco, mas...) um filho de assassino também será assassino. Seu caminho é outro – ele fala mais em termos sociais, ou macro-sociais, com indícios retirado de estudo de populações, e não tanto de casos individuais e específicos.

Wilson leva adiante – seguindo o pensamento evolucionista de que partimos de uma origem comum a outras espécies, como macacos e chipanzés – comparações entre seres humanos e outras categorias de animais e mostra evidências de características de comportamento social compartilhadas. Ele diz, por exemplo (WILSON, E.. Da natureza humana. Ed. da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1981, pág. 20.):

- nossos grupamentos sociais íntimos reúnem entre dez e cem adultos; jamais dois, como na maioria das aves e sagüis, ou até milhares, como em muitas espécies de peixes;

- os machos são maiores que as fêmeas (há um uma série de informações sobre esse aspecto...);

- os jovens são moldados (não seria melhor dizer educados? hehe) através de um longo período de treinamento social, primeiro com a mãe, depois, em grau crescente, com outras crianças da mesma idade e sexo;

- o jogo social é uma atividade fortemente desenvolvida, incluindo a prática dos papéis sociais, a agressão simulada, a prática sexual e a exploração.

Fazendo também comparações com outros mamíferos, ele defende que alguns dos sinais usados para organizar o comportamento podem ser derivados dos costumes ancestrais ainda exibidos por macacos do Velho Mundo (seria Ásia?? África??) e pelos grandes símios. A expressão de medo, o sorriso, e até a gargalhada encontram paralelos nas expressões faciais dos chimpanzés – sendo que esses também demonstram, ainda que em grau muitíssimo menor que a nossa, uma capacidade de comunicação simbólica. Nós, humanos, somos seres de comportamento basicamente simbólico.

Onde quero chegar? Bem, acredito, sim, que parte do que somos vem de nosso lado animal. Temos o costume de esquecer dessa origem, dessa nossa natureza, que nos deixou, certamente, heranças comportamentais. Não estou sendo determinista, mas acredito que o comportamento social humano é resultado de uma mescla entre genética (comportamento de espécie) e cultura. Só não sei o peso de cada um no fim das contas...

Depois disso tudo, e percebendo a natureza ao redor, o que me questiono é se estamos ficando mais ou menos humanos com o passar dos tempos. O que seria "humano"? Se encararmos humano como "não-animal", tudo o que nos afasta dos comportamentos animais seria, então, "humanizante". Bem, não percebo em animais (e talvez menos ainda em nossos "parentes" primatas e mamíferos), pelo menos não em um grau tão elevado como em nossa sociedade, a exploração, o assassinato, o individualismo, o egoísmo exacerbado, a corrupção, a desonestidade... Talvez assim estejamos nos humanizando, não? Ao agir seguindo essas condutas tão pouco praticadas na natureza... Não seria melhor, então, sermos mais animais do que humanos? Não seria melhor nos "desumanizarmos" um pouco? É claro que existe a parte ruim de cada espécie, a dose de maldade em um ou outro indivíduo etc. Mas quem presta atenção no mundo natural sabe que há "regras" que inexplicavelmente harmonizam tudo no fim das contas. Basta analisar uma cadeia alimentar qualquer: tudo bonitinho, funcionando – ciclos com altos e baixos de predaores e prezas, alimento disponível, território necessário etc. Até que uma ação humana interfira.

Não sei se consegui expressar tudo o que se passa em minha mente quando uno todos esses conceitos e fico pensando... Mas me pergunto se não é o caso de deixarmos de ser tão humanos, demasiado humanos (ainda lerei o livro de Nietzsche), voltar mais a nossa parte animal... Quem sabe assim consigamos nos enquadrar na harmonia natural que flui quando paramos de impor nossa humanidade por aí.

Amor pós-moderno

(aproveitando esses dias imersa em livros sobre o tema para um seminário na faculdade...)


Amor pós-moderno

Naqueles momentos típicos de solidão,
ao dormir ou acordar,
vejo não sentir-me mais só.
Agora sempre tenho um sorriso
esboçado ao canto da boca
e refletido internamente na alma.
Tudo hoje é fulgáz, dizem por aí.
Mas ainda assim, uma imagem permanece:
nós.

Rala-e-rola

E a manchete do dia foi: (Uol/Folhaonline)

Após despencar mais de 8%, Bovespa reduz queda

Ha-ha-ha. Não entendo nada de mercado financeiro, mas digam o que disserem, nada me tira da cabeça que é aquela especulação de sempre. O capitalismo é como um relacionamento amoroso: sem umas briguinhas de vez em quando, fica meio monótono; depois delas, vêm as pazes, seguidas do "rala-e-rola". Só que no caso da economia, alguns ralam e outros rolam...

A verdade

Mies van der Rohe disse: "a verdade é a significação dos fatos". Num primeiro segundo concordei. Mas depois pensei e vi que tenho outra opinião. Se eu soubesse filosofia, poderia colocar aqui se alguém mais disse, e quem disse, o que vou dizer (e obviamente de um modo muito melhor). Não é para simplesmente discordar do van der Rohe, mas a partir da frase dele o pensamento surgiu.

Se a verdade fosse uma significação dos fatos, haveria muitas verdades, pois a significação de algo varia muito de acordo com culturas, sociedades e até mesmo indivíduos. E para mim, verdade é algo universal, invariável. Se não for universal, não acho que seja verdade, mas um ponto de vista (e para Nietzsche verdade é "exatamente" isso - um ponto de vista).

A minha pergunta é: a verdade existe (sob esse meu conceito de universalidade)?

Opa, um grande amigo acaba de retornar ao Brasil e está ao telefone! Outra hora retomo esse post!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Música da semana

Esses dias lembrei de uma música a partir de uma conversa. Essa é uma das que mais me dá um sentimento de esperança, que me faz bem ouvir, me deixa feliz, me faz respirar fundo... E é parte de uma cena belíssima do filme Mar Adentro. Acho que não teria música melhor para a sensação de se estar voando!

Nessun Dorma (ouvir)

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Uma visão do Brasil

Vamos lá. Faz bem ver nosso país com bons olhos. Não que se resuma ao dito nesse texto que tirei do Conversa Afiada, um "resuminho" de uma reportagem da Vanity Fair. Mas é um bom começo. Vamos parar de encarar o Brasil como o país que foi do futuro e agora vai ficando para trás. Vamos encarar como país cheio de potencias, mas que precisa de muita coisa arrumada para andar melhor. Aposto que a psicologia explica algo sobre uma visão negativa de algo influenciar no desfecho para esse algo... Não é fechar os olhos para o que temos de ruim, mas abrir os olhos para o que temos de bom e disso tirar forças para consertar o resto!

VANITY FAIR – O BRAZIL PARA AMERICANOS

Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 606


. Amiga minha, belíssima, por sinal, que está em Nova York, acaba de ler para mim, ao telefone, alguns tópicos da edição da Vanity Fair, de setembro.

. A Vanity Fair diz tudo o que o Brazil – e a mídia conservadora (e golpista) não costuma dizer.

. Vamos lá:

Na capa, Gisele Bundchen.

Tudo o que Hollywood queria ser e não é, o Brazil é.

Vida noturna, música, festas, fun – e sem culpa.

Ao nascer, o brazileiro tem direito à boa vida !

O pobre ao lado do rico.

O cirurgião plástico de manhã levanta a bunda das mulheres e de tarde conserta crianças com lábios leporinos.

Maleável e mais homogêneo e não tão hierárquico: como eles dizem,
todo mundo tem um “pé na cozinha”.

O mundo se divide em peito e bunda – Brazil é a capital mundial da bunda.

Todos nós somos um pouco brazileiros: o Brazil tem a maior população do Japão fora das lojas Prada.

Um presidente praticamente analfabeto, que veio de uma abissal pobreza rural governa um país que tem uma economia de um trilhão de dólares; surplus comercial; que aumentou o salário mínimo de US$ 50 para US$ 300; a inflação desabou e o crescimento está acima de 3%.

Todo mundo olha para a China que é vingativa e tem uma indústria que consome os recursos do mundo.

Olha para a Índia do século XXII, que tem uma infra-estrutura do século XIX e filosofia do século III.

E a Rússia, de coração negro e alma de marzipan, uma sociedade cruel e exploradora.

E ninguém parece prestar atenção ao quarto cavaleiro do futuro, o Brazil.

Que é tão grande quanto os Estados Unidos continental, tem 20% da água do mundo e tudo o que você plantar lá dá.

O Brazil tem uma capacidade de crescimento impressionante.

O Brazil é o segundo time de todo mundo.

Todas as associações que você fizer com o Brazil serão bem sucedidas e sexy: samba, Ipanema, bundas, futebol, floresta amazônica, e bio-fuel - o etanol.

O Brazil pode fornecer energia a metade do mundo, com o etanol.

E quando você entra num bar para tomar suco de frutas, as dez primeiras frutas você conhece. Das outras 12 que você nunca ouviu falar.

O Brazil é os Estados Unidos de 1850.

Com uma música muito melhor.

***

P.S.: só espero que, se o Brasil é os EUA de 1850, não se torne os EUA de 2007...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Não é magia, é tecnologia

E que coisa boa é esse tal de wireless! Agora meu computadorzinho fica aqui, bem perto... Vem idéia na cabeça, fica mais fácil de escrever! Vou poder diminuir minhas notas mentais!!

Questionamentos sobre a individualidade

Estou lendo nesse momento o texto de Walter Benjamin "A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica". Em um trecho, falando um pouco sobre como a obra de arte sempre foi passível de reprodução, mas não com a velocidade como vemos hoje, ele diz que "com a litografia, as técnicas de reprodução fizeram um progresso decisivo. (...) Assim, o desenho pôde, a partir de então, ilustrar as ocorrências cotidianas".

E daí me veio à mente o seguinte questionamento: será que quanto mais sabemos "do outro" (da sociedade global, das outras culturas, do que acontece além de nossas relações próximas), mais queremos saber de nós mesmos, mas nos voltamos para o eu? E então por isso o crescimento, paralelo ao imenso desenvolvimento da comunicação de massa, do individualismo?

Sim, a cultura de massa busca construir essa noção do "ser para si mesmo", do personalizado, principalmente através do consumo e da criação de uma idéia de que todos devemos (e então acabamos querendo) ser originais, ser "um" diferente do "todo". Mas será que é só esse agente externo??? Me pergunto se não há um algo interior nos empurrando para nós mesmos como uma reação ao movimento externo de fusão entre culturas, entre sociedades diferentes; se não há uma atitude, mesmo que inconsciente, da partícula-indivíduo tentando se estabelecer perante o furacão do todo, dessa globalização que parece uma onda varrendo especificidades. Quero dizer que talvez numa perspectiva de pulverização de costumes, valores, ideologias, onde somos parte de tudo, um tudo muito gigante - que não é nosso bairro, nossa família nem mesmo nosso país, mas sim a existência humana -, nossa individualidade se esforce para se defender dessa generalização. Pois é muito claro de se ver o seguinte: hoje o mundo é cada vez mais uma coisa só para todos, cada vez mais parecido em qualquer parte do globo (existem, claro, exceções). Então se por um lado há um fenômeno de homogeneização, por outro há a busca da heterogeneidade através do individualismo exacerbado. Até onde esse "dividir os homens", essa "perda do sentimento de grupo" é devida a uma pressão externa e até onde é vinda de dentro de nós? Alguém está nos afastando do próximo, do outro, ou seremos nós mesmos, numa tentativa de conservarmos os limites do nosso eu?

Olha a sociologia e a psicologia se encontrando...

Pílula do dia seguinte

Vi uma notícia na Folha Online dizendo que passa a ser distribuída gratuitamente no estado de SP a "pílula do dia seguinte". Para recebê-la, a pessoa precisa ter uma receita médica. Mas, até onde sei, essa pílula não é abortiva??? Bom, se for tomada até umas 24 ou 48 horas após o ato sexual, provavelmente a fecundação não terá ocorrido, então não há aborto. Só que é um prazo muito variável... Enfim... Só quero dizer o seguinte: aborto não é legalizado no Brasil, salvo alguns casos muito específicos. Essa distribuição gratuita significa o quê? Um passinho em direção a uma legalização? Flexibilização da lei? Significa que ninguém está nem aí para essa lei, inclusive o governo? O maluco é que a notícia veio nua e crua, nenhuma opinião pró nem contra; apenas a divulgação do fato. Será que ninguém vai questionar isso? Não que eu seja contra ou a favor - tenho uma opinião mas não quero expressá-la aqui, agora. Tem um outro post que escrevi que mostra um pouco do que penso, o Aborto. Mas me pergunto se essa atitude vai passar despercebida... Afinal, é uma questão polêmica, no mínimo. Podemos ligar a ela desde religião até igualdade social. Espero que alguém diga algo sobre essa distribuição, que seja contra ou a favor, mas que diga! Estou curiosa para ver se haverá alguma reação na sociedade...

O hoje, o caos, a mente e a alma

O que escrever sobre os dias de hoje? No meio dessa crise geral de valores, princípios, conceitos, no meio da tal "desumanização" do indivíduo, da "banalização" da vida, no meio dessa bagunça que dizem haver por aí, estamos nós, pessoas comuns. É esquisito, porque ao mesmo tempo que sinto em meu dia-a-dia, que vejo acontecer a meu redor, todas as coisas das quais falei, também vejo a vida caminhando. Continuo amando, sorrindo, chorando, sentindo, querendo, pensando... Será que é possível enxergar como o todo afeta as partes (quer dizer, quando você é a parte... será que isso é perceptível?).

Às vezes me pergunto se a humanidade está mesmo chegando a um ponto de caos existencial ou se só estamos caminhando por mais um período histórico que em alguns séculos terá uma denominação "x" nos livros... "A sociedade capitalista predominou entre os séculos XIX e XXV, e caminhou para uma crise intensa de seus valores, chegando ao niilismo total para enfim renascer, sob o que ficou conhecido como "renascimento global".... kkkkk Que viagem... Nietzsche acreditava em algo assim... Quem sabe ele não estava certo? Alguns dizem que os mais sábios são os loucos!

"Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal, eu finjo ter paciência... O mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência..." - isso é parte de uma música do Lenine.

Acho, sim, que o corpo pede um pouco mais de alma. Estamos num ponto tão alto de racionalidade, de valorização da mente, que mesmo com essas mini-seitas-crenças-filosofias por aí, estamos ligados demais ao pensamento científico, ao que é passível de provas, ao que é concreto... Poxa vida, nos dizem que em nosso corpo temos bilhões de moléculas, que somos formados por átomos, coisas que nunca vemos pessoalmente - e acreditamos nisso. Por que é tão difícil acreditar numa alma??? Por que somos tão hesitantes em crer no que não entendemos?? Por que somos tão matéria? O amor existe! Não podemos provar isso, mas podemos sentir! Por que não acreditar numa existência da alma, que não é vista, mas por muitos é sentida? Será que alma é coisa pessoal? Só tem quem quer? Será que é algo como amar? Você não explica, mas às vezes acontece???

Acredito na mente tanto quanto acredito na alma. Acho que o ser humano completo é formado pelos dois... Sem um lado, o outro fica menor.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Para quem acha que aquecimento global é besteira...

A reportagem abaixo eu li no gabeira.com agora cedo. Não é possível ver essas notícias sem pensar que provavelmente temos a ver com tudo isso. Vale, para reforçar, assistir ao ótimo documentário do All Gore: "Uma verdade incoveniente".

Início de 2007 bate recorde de eventos climáticos extremos

O mundo registrou uma série recorde de eventos climáticos extremos no começo de 2007, incluindo as enchentes na Ásia, as ondas de calor na Europa e a precipitação de neve na África do Sul, afirmou na Terça-feira a agência meteorológica da Organização das Nações Unidas (ONU). A informação é da agência de notícias Reuters.

A Organização Meteorológica Mundial (WMO) disse que, em Janeiro e em Abril, as temperaturas das áreas de terra firme do planeta haviam sido, provavelmente, as mais altas desde que as medições começaram a ser feitas, em 1880, ficando mais de 1 grau Celsius acima da média para esses meses.

Também houve, neste ano, grandes enchentes provocadas pelas monções no sul da Ásia, chuvas anormalmente fortes no norte da Europa, na China, no Sudão, em Moçambique e no Uruguai, ondas de calor violentas no sul da Europa e na Rússia e um volume inusual de neve na África do Sul e na América do Sul, afirmou a WMO.

- O começo do ano de 2007 revelou-se um período de grande atividade em termos de ocorrências climáticas extremas - disse a jornalistas, em Genebra, Omar Baddour, membro do Programa Mundial para o Clima.

Apesar de a maior parte dos cientistas acreditar que as condições meteorológicas extremas tendem a agravar-se à medida que ganhar mais força o efeito estufa, Baddour afirmou ser impossível prever com segurança como será a segunda metade do ano.

O Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC), um grupo da ONU que reúne centenas de especialistas, apontou para uma tendência de aumento do número de eventos meteorológicos extremos nos últimos 50 anos e disse que a quantidade desses eventos deve crescer ainda mais.

As enchentes no sul da Ásia atingiram 30 milhões de pessoas na Índia, em Bangladesh e no Nepal. Chuvas fortes também castigaram o sul da China, prejudicando quase 14 milhões de pessoas, disse a WMO.

A Inglaterra e o País de Gales registraram seus meses de maio e junho mais chuvosos desde o início dos registros, em 1766. A Alemanha, de outro lado, experimentou seu mês de abril mais seco desde o início das medições, em 1901. Mas o último mês de maio foi o mais chuvoso do país desde o começo dos registros.

O Uruguai enfrentou suas piores enchentes desde 1959, e a Argentina e o Chile registraram em Julho um inverno mais rigoroso do que o esperado.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Até biologia tem

E agora vou mergulhar numa nova aventura: livro recomendado, questão posta: o amor é natural? Viche... vai saber. Será que vou entender algo? Sociobiologia!
Vamos lá...
"Da natureza humana" - Edward Wilson.
Espero que dê tempo de ler...

Um certo desabafo

Vivo em mim mesma,
mas vivo em outros?
Eles me tocam, me arranham,
me fazem chorar,
me chamam pelo nome,
mas nem sei quem são
(e por que deveria?).
Dizer que amo é fácil,
difícil é amar, é viver o amar.
Num mundo tão cheio de gente
por que cada vez é mais longa
a distância entre nós?
Olho o mundo e até o entendo,
mas uma pedra me amarra a mim mesma.
Enquanto isso tudo passa,
e eu aqui, pensando...

Aaaaaauuula! E sociologia

Pois é... voltou minha inspiração para posts: aula! Semana passada foi meio que apenas apresentação das disciplinas, mas essa semana... A aula de sociologia hoje, por exemplo, foi ótima. Li um texto do Zygmund Bauman - o posfácio "Escrever; escrever sociologia" do livro "Modernidade Líquida". Nunca tinha ouvido falar dele, muito menos desse livro. Sou uma quase ignorante em sociologia, principalmente em se tratando de pensamentos contemporâneos. Mas aos poucos vou conhecendo um pouquinho mais. Agora, por exemplo, tenho mais um livro para ler - esse Modernidade Líquida.

Hoje, dentre muitas das coisas interessantíssimas vistas na aula (muito boa, por sinal!), surgiu o assunto da diferença entre fatalidade e destino. Bauman diz que a fatalidade tem uma origem natural e basicamente compreensível; ou seja, somos capazes de descobrir suas causas e de tentar combatê-las se quisermos. Para ele, a vocação da sociologia é emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la.

Não é lindo isso? Desafiar a fatalidade. Não se conformar com o que vemos. Não achar que as coisas são como são porque têm que ser. Isso é lindo! Isso é uma certa forma de impulso interior para continuar vivendo num mundo que talvez vá contra o que acreditamos, um modo de pensar ativo, reflexivo, questionador. Não-conformista. Pois de tudo o que não quero ser, certamente está uma pessoa conformada. E não há nada mais conformista que achar que o acaso é o responsável por grande parte dos males. Não, não é destino vivermos assim; é obra nossa. Nosso destino, como disse bem minha ótima professora, é ser feliz! O destino de todo ser humano é ser feliz. Quando isso não acontece, é culpa de alguém. A infelicidade certamente é uma fatalidade.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

28

Mais um ano! Que bom é viver... Que bom ter minha família por perto... Ter pessoas para amar! Que bom ter amigos tão especiais com quem comemorar! Que bom poder dizer que sou feliz, e muito! Apesar de tudo que me decepciona nesse mundo estranho, é bom demais me sentir viva, poder ver as coisas acontecendo, poder passar por essa existência. Espero deixar algo de bom para trás, espero acrescentar algo positivo por essa vida que tenho ainda pela frente. Quero viver muito!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Quase

Quase lá... quase 28... Sabe que não estou triste? Envelhecer - pelo menos por enquanto - não me causa sensações ruins. Como eu digo: "me sinto cada vez mais eu". Mas não sei como será em algum tempo começar a ver rugas e mais rugas. Será que vou me afligir? Dizem que a crise mesmo é nos 30! Vamos ver!!!

Mídia, sua #‡≈*!!!

A cobertura da mídia é uma das coisas mais ridículas que existem nesse país. E a tv tem a pior de todas! O triste é que praticamente 100% da população brasileira tem acesso a tv aberta, e utiliza esse meio como fonte de informações sobre o mundo. Ou seja... quem realmente governa o país? Será que se a Record passar a Globo um dia, o Brasil vai virar evangélico oficialmente? Hehehe... Rir para não chorar, rir para não chorar...