domingo, 29 de abril de 2007

Dessa amizade

Já nem lembro do dia
primeiro em que o vi.
Nem das primeiras palavras,
nem das primeiras partilhas,
nem das primeiras risadas.
Talvez por terem sido tantas,
e mesmo assim únicas,
como o tempo incontável
que gastamos tão bem.
E menos ainda sei
em que momento exato
meu peito guardou um pedaço,
florido, iluminado,
onde ele habita cercado
do próprio bem que me deu.
O certo é que quando ele falta,
há sempre um momento triste,
aquele em que nada existe
que possa o vazio calar.
Mas mesmo longe ou ao lado,
sei que em seu olho apertado
verei muito mais do que eu.
Verei um caminho a seguir,
verei um lugar a sentar,
verei um motivo a sorrir,
verei um amigo a me olhar.


sábado, 28 de abril de 2007

Amanhã

Hoje eu dormirei mais cedo.
E então, amanhã, quando acordar,
voarei.
E tudo será fresco e iluminado,
meus sonhos terão acordado comigo;
e só verei flores pelo caminho,
as flores nas quais sempre acreditei.
Hoje eu dormirei.
Mas amanhã a vida acordará comigo.
E as mãos todas acenarão,
o ar será limpo,
as almas também.
O silêncio estará
por fora e por dentro
e poderei finalmente
ouvir a vida.
O vento... o vento virá...
será o amigo a me carregar.
Amanhã vai ser o dia que sempre eu quis.
Só ouvirei sorrisos e música,
só verei abraços e luz,
só sentirei o vento e o amor.
E do dia de hoje
ficará, sim, saudade.
A saudade dessa alegria
que precede a grandeza
de tudo o quanto há de vir.
Porque o amanhã... o amanhã chegará
depois que eu dormir.

?

Lula & RBD

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Depois de algumas VI

Até que não morri de vodka. Mas muito menos de tédio.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Ver com olhos livres

Preconceito:
Qualquer opinião ou sentimento, quer favorável quer desfavorável,
concebido sem exame crítico; idéia, opinião ou sentimento desfavorável
formado a priori, sem maior conhecimento, ponderação ou razão. (Houaiss)

Discriminação:
Faculdade de discriminar, distinguir; discernimento;
ação ou efeito de separar, segregar, pôr à parte. (Houaiss)


Bom, eu sou, sim, uma pessoa preconceituosa. É muito difícil alguém não o ser, eu acho.
Mas tento não transformar esse sentimento em discriminação.
E não estou falando de raça ou religião ou esses assuntos mais polêmicos.
Falo de quando olhamos para o outro e imaginamos o que ele é
baseados no seu modo de vestir ou andar ou falar ou qualquer coisa
que nos ataque a mente antes do conhecimento verdadeiro do que é esse outro.
Por isso, sempre digo para mim a bela frase de Oswald de Andrade (apesar de
não achar que ele a colocou em prática...):

"Ver com olhos livres".

quarta-feira, 25 de abril de 2007

E os rumos da vida

Oh, my life... It's changing every day, and in every possible way.
Though my dreams... It's never quite as it seems; never quite as it seems.


I want more. Impossible to ignore... impossible do ignore.
They'll come true - impossible not to do, impossible not to do!!



(cramberries)

Marajá Mac

Quem vai dizer que a globalização homogeiniza tudo sem dó nem piedade? Bom, é claro que estamos ficando mais parecidos uns com os outros ao redor do mundo, mas esse processo gera peculiaridades impagáveis, como o "Marajá Mac". E esse nome?!?!? Fantástico.

Veja a reportagem retirada do Uol:

Big Mac está morto, "namasté" Marajá Mac
(Jordi Joan Baños- Em Nova Déli)


Quem aterrissasse, há alguns dias, na recém-reformada Connaught Place, o centro comercial de Nova Déli, teria visto em concerto uma centena dos tradicionais encantadores de cobras, mas também encontraria todos os ícones da verdadeira fast food americana. O visitante poderia se perguntar se a Índia continua sendo a Índia, mas basta olhar ou inspirar fundo para se convencer de que sim. Aqui cheira a curry. Diz o ditado que a Índia é um estômago tão sólido que foi capaz de digerir todas as influências estrangeiras, transformando-as. E assim Kentucky Fried Chicken, Pizza Hut ou McDonald's tiveram de reformular mais de um terço de seu cardápio para poder sobreviver ao paladar indiano.

Destaca-se o caso peculiar da popular rede de lanchonetes, que teve de modificá-lo para abandonar sua verdadeira razão de ser - a carne de boi - por motivos religiosos. Como se sabe, a vaca é um animal sagrado para os hindus, cinco de cada seis indianos. Embora seja possível comer um bom filé em vários restaurantes ocidentalizados nas grandes cidades - assim como nos bairros muçulmanos e nos restaurantes chineses, que também servem porco -, a rede americana evitou tamanha provocação. O novo amigo americano não quer ressuscitar o antiimperialismo da antiga porta-estandarte dos países não-alinhados. De fato, na terceira cidade indiana e campeã mundial da greve geral, Calcutá, o McDonald's não havia se atrevido a abrir um restaurante até um mês atrás, ao mesmo tempo em que continua ausente da quarta cidade, a conservadora Madras, ou do turístico - e esquerdista - estado de Kerala. Em compensação, Bombaim tem uma vintena de lojas, do total de 108 que a multinacional do hambúrguer abriu em uma década no país das vacas sagradas. Mas em seu cardápio indiano não se encontrará o universal Big Mac, que desapareceu em benefício do Chicken - o Marajá Mac, 100% frango e generoso em especiarias.

Mas a ausência de carne não é a única mudança em seu cardápio. Lá estão o chá de cardamomo, o café com leite frio ou o McCurry Pan, entre uma ampla oferta vegetariana - a maioria dos indianos não come carne -, que inclui sanduíches de batata (McAloo), queijo (McPaneer) ou verduras (VegSurprise). Além disso, os produtos vegetarianos e não-vegetarianos são separados e identificados com cores diferentes. Um erro poderia sair caro, já que a casta dos brâmanes é estritamente vegetariana. A Índia tem efetivamente muito estômago para tudo. A ponto de fazer vista gorda para um dos maiores sacrificadores de vacas - sagradas ou não - do planeta. Embora mais de um amante do Big Mac esteja disposto a se sacrificar depois de ver como a maioria das vacas - sagradas ou não, quase sempre mostrando os ossos - desempenha o muito terreno trabalho de lixeiros das cidades. Preço do McMenu: quase 2 euros, o mesmo que uma refeição num restaurante acima da média. Mas nenhum dos clientes relativamente abastados e de todas as idades e religiões parece protestar por isso, nem tampouco porque a higiene dos lavabos seja, felizmente, mais ocidental que indiana.

No Pizza Hut as receitas indianas têm um distintivo próprio, além de uma ou duas pimentas simbólicas para advertir sobre o grau de picante. Apesar de o inglês ser a única língua escrita nesses restaurantes, há muitas frases em hindi na publicidade - mas em alfabeto latino - e no próprio cardápio que delatam sua origem. Lá estão os espetinhos de kebab, o frango Tikka Makhani, o Malai Seekh Kebab, o Veggie Taka Tana ou o Teekha Paneer Mahani. E se a abundância de coentro e curry não esclarecerem onde você está, dissipe suas dúvidas com a limonada com especiarias, pois a Pizza Exótica é a que tem ingredientes americanos: milho e pimenta mexicana. Se o cardápio mudou, o mesmo ocorreu de alguma forma com as práticas. O McDonald's, por exemplo, entrega comida em domicílio. E se é difícil que os garçons do KFC o deixem devolver as bandejas por sua própria conta, os do Pizza Hut não parecem achar deselegante apressá-lo quando há gente esperando. E do mesmo modo que os hindus tocam campainhas para avisar aos deuses que entram no templo, voltam a tocá-las ao sair da Pizza Hut para demonstrar, como pede um amplo cartaz, que apreciaram.

Por outro lado, se as redes ocidentais se orientalizaram, iniciativas estritamente indianas têm como imagem de marca ser ocidentais. Como a bem-sucedida rede de cafés Barista, inevitável para os jovens modernos, sem concessões ao cheiro de curry. A não ser que a italiana Lavazza, que acaba de comprar a Barista do grupo Sterling Infotech, de Madras, sucumba à mestiçagem. De todo modo, fast food e Ocidente deixaram de andar de mãos dadas na Índia, com o aparecimento da Yo, franquia de comida chinesa por preços chineses.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves Visite o site do La Vanguardia

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Música da semana

Depois de muito tempo, ouvi essa música hoje.
Gosto do som, gosto da letra... Gosto muito da letra, aliás.
Principalmente o refrão: "Divided we were born/divided we live"...

Não consegui achar a banda tocando,

mas o colega que gravou no you-tube fez um bom trabalho!


Better Than Them Lyrics - New Model Army

This is our town, this is Friday night
Dressed in our rags and our rage and our best
Piercing eyes looking for something - anything, anyone.
Stare across the floor as they begin to dance
Missing all the rhythms and the chosen right steps
And we laugh and we drink in our corner again
We're better than them

Divided we were born, divided we live
Divided we fall, divided we die
Still we tell ourselves over and over again
We're better than them

With our hunger and our hatred, we all walk this town
With our fear and our weakness - just holding on
With our doubt and our emptiness and this cold, cold frown
We've got to be so important, we'll put the whole damn world down
And we build the walls that we can hide behind
And our finest weapon is our poisoned pride
Here in this town where the jealousies burn
We're watching you
'Cause truth is only what we need it to be
To bring us survival through each and every day
When nowhere is safe and nowhere is home - just be cool
And what was she wearing and what did he say?
Who goes with who and what did they do?
We tell ourselves over and over again
We're better than them , we're not like them

domingo, 22 de abril de 2007

A criança

Domingo de trabalho. Mas não está sendo ruim, pelo contrário.
A cada dia me apaixono mais pela criança, e fazer esse seminário tem contribuído
muito para isso. Abaixo, um trecho do livro de Maria Montessori:


"A criança traz encerrado em si o segredo de nossa natureza e, por isso, transforma-se em nossa professora.
A nós basta usar a razão que ela preparou, a vontade que ela construiu e os músculos aos quais ela deu energia
para que pudéssemos utilizá-los; nos orientamos no mundo porque ela proporcionou tal faculdade,
sentimos a nós mesmos porque ela elaborou tal sensibilidade. Somos ricos porque somos herdeiros da criança,
que traz do nada todos os fundamentos da nossa vida"
.

Que responsabilidade têm esses pequenos!

Sobre o post Liberdade

Pensando nisso, de repente, me veio à mente: liberdade plena não existe. O que há são liberdades relativas. Pois, no ápice da liberdade, se um indivíduo não precisa de nada, ele precisa de si. Seja de sua existência física para os que só crêem neste mundo, seja de sua existência espiritual para os que crêem em algo além. É impossível não precisar de nada! Logo, ninguém jamais será livre, plenamente livre.

Pequeno retrato

Ah, essas dunas que somos –
paisagens mutantes na noite
ao vento das mãos-tempestade.

Mesclas de areia e sal
percorrendo o quente deserto da pele,
na busca incansável do oásis
que nos mate a sede, a sede...

Depois do Saia Justa: vergonha e culpa

Pelo que me lembro, a frase foi que "a cultura oriental se limita pela vergonha, enquanto a ocidental, pela culpa". Achei uma questão ótima sobre a qual refletir. Quando deixamos de fazer algo, o sentimento majoritário que nos controla é a vergonha ou a culpa? Por exemplo: quando você bate na cara de uma pessoa e se sente mal depois, o que sente mais? Ou quando você passa na rua e vê uma criança dormindo na calçada e segue sua vida, o que lhe domina - vergonha ou culpa?

Será que esses sentimentos são atrelados um ao outro?

Para mim, não necessariamente. Envergonho-me de algumas coisas, mas muito poucas, e culpo-me de várias. Na verdade o que ocorre é o seguinte: nem tudo que me causa culpa me causa vergonha. Se me sinto culpada por ter agido de um certo modo com alguém, por exemplo, não necessariamente sinto vergonha por isso; pois muitas vezes acho que ou a pessoa precisara ouvir certas coisas (e me sinto culpada por ter sido eu a dizer) ou então eu sei que, na minha imperfeição, nem sempre ajo da melhor maneira possível, o que não redime minha culpa mas me deixa livre de me envergonhar.

Pessoalmente, acredito muito mais nos "sentimentos sociais" ligados à vergonha do que à culpa. Digo: acho muito mais interiormente e verdadeiramente auto-limitadas ações das quais abdicamos por vergonha. Porque para mim, vergonha é um sentimento muito mais relacionado ao eu, enquanto culpa é mais relacionado ao social. É claro que existem as vergonhas como fazer xixi na cama, ou ficar nú em público... Mas digo que se um indivíduo deixa de fazer mal a outro por vergonha creio que a possibilidade de ser uma limitação sincera é muito maior que se ele deixa de o fazer por culpa - pois para mim culpa vem de fora. Vergonha ele tem de si, é um auto-flagelo...

Bom, isso tudo segundo meus conceitos do que é vergonha e do que é culpa; acredito que não são necessariamente os conceitos sociais, heheh... O que posso afirmar hoje é que tenho vergonha de pouquíssimas coisas (acho que de falar formalmente em público, falar uma coisa ridícula - uma grande besteira e se dar conta disso em seguida - e demonstrar realizações minhas bem feitas - isso aqui dá pra fazer um post inteiro sobre, heheh, como dizem "Freud explica). Algo que os anos me trouxeram é a paz de espírito para ser eu mesma. Não tenho vergonha dos porres e das besteiras que fiz em decorrência deles, não tenho vergonha de dizer que gosto ou que estou apaixonada, não tenho vergonha de errar... Mas sinto culpa quando acho que faço menos do que deveria, por exemplo; a culpa que sei que sentirei posteriormente se deixar de fazer algo por medo é o que mais me impele a superar o medo. E por aí vai...

Mas posso estar falando uma besteira imeeeensa (ai que vergonha, hehehe)! Essas são só minhas impressões. Então vou colocar aqui umas definições sobre vergonha e culpa, assim o post talvez fique mais "neutro" ; )

* * *

Da wikipédia, minha grande amiga (tem muito mais lá, vale ler quem se interessar):

Não há distinção-padrão entre vergonha e culpa. Os terapeutas Fossum e Mason declaram que "enquanto a culpa é um sentimento doloroso de remorso e responsabilidade pelas ações de alguém, a vergonha é um sentimento doloroso sobre alguém enquanto pessoa".

De acordo com a antropóloga Ruth Benedict, as culturas podem ser classificadas por sua ênfase em usar vergonha ou culpa para regular as atividades sociais de seus membros. Algumas culturas asiáticas, China e Japão por exemplo, são consideradas culturas da vergonha. As culturas européias e americanas modernas, como a dos Estados Unidos, são consideradas culturas da culpa. Por exemplo, a sociedade tradicional japonesa e a da Grécia Antiga são por vezes ditas serem "baseadas na vergonha" em vez de "baseadas na culpa", visto que as conseqüências sociais de "ser apanhado" são vistos como mais importantes do que os sentimentos do indivíduo ou experiências do agente.

sábado, 21 de abril de 2007

Retirado de uma conversa

Onde será que o ser humano perdeu a sensibilidade? Quando aprenderemos a respeitar todo e qualquer ser vivo nesse ambiente em que vivemos?

Desses encontros

Gosto das noites que me trazem você.
Como a chuva passageira
num dia de calor, sei que será:
de repente, penetrante, recorrente.
Gota a gota me deixo molhar
e não tento prever o amanhã.
E você, quando se vai,
deixa em mim um céu azul
e um gostoso cheiro de chuva...

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Depois de algumas V

... antes morrer de vodka do que de tédio MESMO!

Eita, Maiakovski...

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Drummond

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Liberdade/libertad/libertà/liberté/freiheit/freedom

Existe mesmo? E, se existir, é possível alcançá-la? Eu me acho livre? Sentir-se livre significa ser realmente livre? É necessário ser livre? O que é ser livre?

Do Houaiss:

Grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal.

Conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, considerado isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei .

Condição daquele que não se acha submetido a qualquer força constrangedora física ou moral.

Condição daquele que não é cativo ou que não é propriedade de outrem.

Estado daquilo que está solto, sem qualquer empecilho tolhendo os seus movimentos.

Possibilidade que tem o indivíduo de exprimir-se de acordo com sua vontade, sua consciência, sua natureza.

No kantismo bergsonismo ou existencialismo sartriano, a potencialidade (nem sempre concretizada) de escolha autônoma, independente de quaisquer condições e limites, por meio da qual o ser humano realiza a plena autodeterminação, constituindo a si mesmo e ao mundo que o cerca.

No estocismo, spinozismo ou no idealismo alemão, a capacidade inerente à ordem cósmica, tb. concebida como natureza, universo ou realidade absoluta, de existir com autonomia e autodeterminação ilimitadas, que corresponde a um poder semelhante alcançável pelos seres humanos, desde que consigam agir e pensar como parte dessa realidade primordial e abrangente, harmonizando-se conscientemente com seus desígnios .

No marxismo, a aptidão por meio da qual as coletividades ou classes, compreendendo a necessidade das leis da natureza e os condicionamentos que pesam sobre a história universal, transformam o real, com o objetivo de satisfazer suas necessidades materiais e determinar a organização geral da sociedade.

No empirismo e utilitarismo, a capacidade individual de autodeterminação, caracterizada por compatibilizar autonomia e livre-arbítrio com os múltiplos condicionamentos naturais, psicológicos ou sociais que impõem predisposições ao agir humano.

Maneira petulante, audaciosa de agir.

domingo, 15 de abril de 2007

Só uma sugestão


























P.S.: Desconheço a autoria.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Sexta 13

Best wishes from Xingu...

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Sobre pensar

"As convicções são cárceres" - Nietzsche.



E fui!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Boa noite

Eu adoro dormir. Mas queria não precisar fazer isso. Só que meus olhos ardem e já não capto mais o que leio. Acho que é hora de dizer boa noite...

Será?

Sempre me pergunto uma coisa: será que quando a gente morre, ficamos sabendo de tudo? Onde tudo começou, onde foi parar o corpo do Ulisses Guimarães, se ETs existem, para que a gente vem a esse mundo... Será? Como eu gostaria... Queria saber tanta coisa...

terça-feira, 10 de abril de 2007

Car j'en veux, hum hum, plus encore!

L'amour (ouça aqui)

L'amour, hum hum, pas pour moi,
Tous ces "toujours",
C'est pas net, ça joue des tours,
Ca s'approche sans se montrer,
Comme un traître de velours,
Ça me blesse ou me lasse selon les jours

L'amour, hum hum, ça ne vaut rien,
Ça m'inquiète de tout,
Et ça se déguise en doux,
Quand ça gronde, quand ça me mord,
Alors oui, c'est pire que tout,
Car j'en veux, hum hum, plus encore,

Pourquoi faire ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ?
A quoi bon se laisser reprendre
Le cour en chamade,
Ne rien y comprendre,
C'est une embuscade,

L'amour ça ne va pas,
C'est pas du Saint Laurent,
Ca ne tombe pas parfaitement,
Si je ne trouve pas mon style ce n'est pas faute d'essayer,
Et l'amour j'laisse tomber !

A quoi bon ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ?
Pourquoi faire se laisser reprendre,
Le cour en chamade,
Ne rien y comprendre,
C'est une embuscade,

L'amour, hum hum, j'en veux pas
J'préfère de temps de temps
Je préfère le goût du vent
Le goût étrange et doux de la peau de mes amants,
Mais l'amour, hum hum, pas vraiment!

De volta

Depois de 9 dias na terrinha, estou de volta a São Paulo. Não pude postar por problemas com a net lá e também por ter que me dedicar ao resumo de um livro de Maria Montessori chamado "A criança". Mas voltei com saudade de escrever aqui! Isso é bom ;)

Para retomar, um trecho do livro em que trabalhei nesses últimos dias, que fala um pouco sobre um dos motivos que me trouxe para o caminho da pedagogia:

"Nada poderá remediar o mal resultante do fato de que todos os homens serão sempre mais "anormais" enquanto sua infância não se puder desenvolver segundo as diretrizes da natureza, mas, ao contrário, sofrer desvios irremediáveis. A energia desconhecida que pode auxiliar a humanidade é a que reside na criança. Devemos, portanto, considerar a criança o destino de nossa vida futura. Quem desejar conseguir qualquer benefício para a sociedade deve necessariamente apoiar-se na criança, não só para salvá-la dos desvios, como também para conhecer o segredo prático da nossa vida. Sob esse ponto de vista, a figura da criança apresenta-se possante e misteriosa, e nós devemos meditar sobre ela porque, trazendo encerrado em si o segredo de nossa natureza, transforma-se em nossa professora."

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Troca

Essa achei ótima! Retirada do www.saiugosminha.com.br. O brasileiro é surpreendente... E esperamos a novela do gol acabar. Eu me sentirei honrada pelo milésimo ser enquanto ele joga no meu time do coração. De quebra, um talzinho que dirige o time podia, digamos assim, passar dessa para melhor. Completaria minha festa.

domingo, 1 de abril de 2007

Depois de algumas IV

Sim, sim...antes morrer de vodka do que de tédio.

Não é primeiro de abril!

Acordei 4 da manhã para terminar de arrumar as malas. Cheguei em Congonhas 5:30 preparada para esperar (muito) para embarcar no vôo previsto para as 6:10. E qual não foi minha surpresa quando os passageiros foram chamados para embarque pontualmente às 6:00?! Com uma viagem tranqüila, às 7:35 eu já pisava no solo da terrinha. E pagando R$50,00 pela passagem. Miraculosamente, consegui escapar do caos aéreo!