terça-feira, 17 de abril de 2007

Liberdade/libertad/libertà/liberté/freiheit/freedom

Existe mesmo? E, se existir, é possível alcançá-la? Eu me acho livre? Sentir-se livre significa ser realmente livre? É necessário ser livre? O que é ser livre?

Do Houaiss:

Grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal.

Conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, considerado isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei .

Condição daquele que não se acha submetido a qualquer força constrangedora física ou moral.

Condição daquele que não é cativo ou que não é propriedade de outrem.

Estado daquilo que está solto, sem qualquer empecilho tolhendo os seus movimentos.

Possibilidade que tem o indivíduo de exprimir-se de acordo com sua vontade, sua consciência, sua natureza.

No kantismo bergsonismo ou existencialismo sartriano, a potencialidade (nem sempre concretizada) de escolha autônoma, independente de quaisquer condições e limites, por meio da qual o ser humano realiza a plena autodeterminação, constituindo a si mesmo e ao mundo que o cerca.

No estocismo, spinozismo ou no idealismo alemão, a capacidade inerente à ordem cósmica, tb. concebida como natureza, universo ou realidade absoluta, de existir com autonomia e autodeterminação ilimitadas, que corresponde a um poder semelhante alcançável pelos seres humanos, desde que consigam agir e pensar como parte dessa realidade primordial e abrangente, harmonizando-se conscientemente com seus desígnios .

No marxismo, a aptidão por meio da qual as coletividades ou classes, compreendendo a necessidade das leis da natureza e os condicionamentos que pesam sobre a história universal, transformam o real, com o objetivo de satisfazer suas necessidades materiais e determinar a organização geral da sociedade.

No empirismo e utilitarismo, a capacidade individual de autodeterminação, caracterizada por compatibilizar autonomia e livre-arbítrio com os múltiplos condicionamentos naturais, psicológicos ou sociais que impõem predisposições ao agir humano.

Maneira petulante, audaciosa de agir.

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