quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Aaaaaauuula! E sociologia

Pois é... voltou minha inspiração para posts: aula! Semana passada foi meio que apenas apresentação das disciplinas, mas essa semana... A aula de sociologia hoje, por exemplo, foi ótima. Li um texto do Zygmund Bauman - o posfácio "Escrever; escrever sociologia" do livro "Modernidade Líquida". Nunca tinha ouvido falar dele, muito menos desse livro. Sou uma quase ignorante em sociologia, principalmente em se tratando de pensamentos contemporâneos. Mas aos poucos vou conhecendo um pouquinho mais. Agora, por exemplo, tenho mais um livro para ler - esse Modernidade Líquida.

Hoje, dentre muitas das coisas interessantíssimas vistas na aula (muito boa, por sinal!), surgiu o assunto da diferença entre fatalidade e destino. Bauman diz que a fatalidade tem uma origem natural e basicamente compreensível; ou seja, somos capazes de descobrir suas causas e de tentar combatê-las se quisermos. Para ele, a vocação da sociologia é emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la.

Não é lindo isso? Desafiar a fatalidade. Não se conformar com o que vemos. Não achar que as coisas são como são porque têm que ser. Isso é lindo! Isso é uma certa forma de impulso interior para continuar vivendo num mundo que talvez vá contra o que acreditamos, um modo de pensar ativo, reflexivo, questionador. Não-conformista. Pois de tudo o que não quero ser, certamente está uma pessoa conformada. E não há nada mais conformista que achar que o acaso é o responsável por grande parte dos males. Não, não é destino vivermos assim; é obra nossa. Nosso destino, como disse bem minha ótima professora, é ser feliz! O destino de todo ser humano é ser feliz. Quando isso não acontece, é culpa de alguém. A infelicidade certamente é uma fatalidade.

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