Finalmente a chuva cai
e com ela as certezas
que construí por segundos aflitos.
A negação irremediável
lavou-se e renasceu:
flor do sim a enfeitar a tarde.
Ouço trovões mas não sou capaz de dizer
se vêm de mim ou do tempo.
Meu peito já não mais brada de leve,
e quando grita, me desconcerta
perante a simplicidade teórica da vida.
Sim. Direi sim.
E tão simples assim
deveria ser o amar.
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