Ai de você.
Roubou-me as músicas,
as horas mais lúdicas,
arrastou aos meus dias
a vez de sonhar
e tornou minhas noites
de todo vazias.
Ai de você.
Invadiu minhas letras,
desregrou-me as rotas,
derramou-me por dentro
incontáveis suspiros,
enquanto por fora
faltava-me o ar.
Ai de você,
eu um dia’inda mostro,
coisa assim não se faz:
me levar tanta coisa
e deixar-me pra trás.
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