quinta-feira, 31 de maio de 2007
E o direito? Movimento Estudantil
Pois o ato conjunto de estudantes, professores e servidores das universidades públicas do Estado de São Paulo foi BLOQUEADO por policiais no encontro entre as avenidas Francisco Mourato e Morumbi. E ali os estudantes ficaram concentrados aguardando as negociações de uma comissão que foi reinvindicar a liberação do trajeto. Isso não ocorreu. Mas ESPERO que dessa vez essa mídia ridícula pare de ficar contra o movimento estudantil, pois onde já se viu proibir uma manifestação dessa forma??? Ridículo, absurdo, inacreditável.
E o que vi entre os estudantes foi uma forma de manifestação diferente: sem violência, com muita música, tranqüilidade... Se alguém levantava qualquer bandeira com alguma inscrição ou referência a partido político, na mesma hora era reprimido, pois todos gritavam "abaixa essa bandeira" ou vaiavam. Os estudantes querem protestar sem se vincular a nenhum partido ou ideologia política, mas apenas ao nosso direito constitucional de ensino público de qualidade.
Esse governo está conseguindo ser pior do que imaginei. Felizmente há pessoas de olho protestando, como essa galera da ocupação, os que os apóiam, e todos os estudantes em geral, desse Brasil todo.
Como eles disseram: "Quem foi que disse que sumiu? Aqui está o movimento estudantil".
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Colo
Bewitched, bothered and bewildered
A simpering, whimpering child again
Bewitched, bothered and bewildered - am I
Couldnt sleep and wouldnt sleep
When love came and told me, I shouldnt sleep
Bewitched, bothered and bewildered - am I
Ill sing to him, each spring to him
And long, for the day when Ill cling to him
Bewitched, bothered and bewildered - am I
(cole porter?)
terça-feira, 29 de maio de 2007
Ocupação
Aproximação
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Só para confirmar
Mobilizar, eis a questão
Verso breve
Tirou de mim
toda a língua portuguesa.
E agora para escrever meus versos
só uma palavra restou-me:
você.
domingo, 27 de maio de 2007
Sim
Essa música me lembrará a última.
SIM - Cartola
Sim,
Deve haver o perdão
Para mim
Senão nem sei qual será
O meu fim
Para ter uma companheira
Até promessas fiz
Consegui um grande amor
Mas eu não fui feliz
E com raiva para os céus
Os braços levantei
Blasfemei
Hoje todos são contra mim
Todos erram neste mundo
Não há exceção
Quando voltam a realidade
Conseguem perdão
Porque é que eu Senhor
Que errei pela vez primeira
Passo tantos dissabores
E luto contra a humanidade inteira
sábado, 26 de maio de 2007
Ainda sobre as universidades
Responder a perguntas sobre a literatura, por exemplo, apenas a academia pode fazer. Nenhuma indústria vai querer estudar isso. A universidade no Brasil precisa recuperar a convicção, que já teve um dia, de que avançar o conhecimento e educar bem os estudantes é a contribuição que a sociedade espera dela. As pessoas, depois, podem ser usadas tanto na indústria quanto nos institutos públicos."
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp e ex-reitor da Unicamp, em entrevista à Folha Ciência.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Cadê o governador?
Muito boa essa... Do Conversa Afiada:
SERRA – CADÊ O GOVERNADOR ?
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 416
. Abriu-se a cratera da Linha 4 do metrô – e cadê o governador ?
. Estudantes tomam a reitoria da USP – e cadê o governador ?
. Funcionários da USP aderem aos estudantes e entram em greve – cadê o governador ?
. Professores da USP aderem à greve dos estudantes e dos funcionários – e cadê o governador ?
. Entre estudantes, funcionários e professores, 10 mil pessoas tomam a Avenida Paulista, o coração da cidade de São Paulo, para protestar contra o governador – e cadê o Governador ?
. Professores tentam entrar na Assembléia Legislativa para protestar contra reforma da Previdência do Estado de São Paulo, e se chocam com a Polícia – e cadê o Governador ?
. Deve estar ao telefone com os editores da Folha, do Estadão, do Globo e da Veja para administrar a cobertura dos acontecimentos.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Mais sobre A USP
ARTIGO
Em defesa da Universidade de São Paulo
ANTONIO CARLOS ROBERT MORAES
ESPECIAL PARA A FOLHA
Quando o atual governo do Estado de São Paulo decidiu promulgar um decreto alterando a estrutura das universidades públicas estaduais, gerou a possibilidade da crise que agora vivenciamos. Tal medida não constava do programa de governo apresentado pelo candidato a governador, nem foi levantada em sua campanha eleitoral. Por isso surpreendeu a comunidade uspiana, inclusive aqueles que nele votaram.
Para utilizar uma expressão popular, foi uma medida "tirada do bolso do colete", incidindo em uma área da administração pública estadual que, comparativamente, não apresentava grandes problemas. Ao contrário, a USP permanecia com a sua produção acadêmica de qualidade e estava expandindo vagas. Cabe assinalar que, para uma proposta que visava "aprimorar" o sistema universitário paulista, a medida continha grandes lacunas e imprecisões, como ficou bem demonstrado nas alterações posteriormente realizadas pelo próprio governo estadual, e nas dúvidas que persistem sobre suas atribuições até o momento.
Em face ao quadro descrito, e dada a omissão dos dirigentes da USP que não se manifestaram quando da publicação do decreto, instalou-se um clima de insatisfação na comunidade uspiana. Tal terreno possibilita atitudes radicais e mesmo impróprias, como a invasão do prédio da reitoria por um grupo minoritário, que se manifestou como "vanguarda" política no processo.
Sem dúvida, essa ação desencadeou o debate que agora se trava, porém a atual situação de impasse, que persiste, é altamente lesiva à instituição. As atividades-fim de ensino, pesquisa e extensão são prejudicadas, e municia-se os interesses contrários à universidade pública com argumentos falaciosos, que passam à sociedade uma visão distorcida da vida universitária.
Órgãos de imprensa inescrupulosos fartam-se nessa situação, apresentando os docentes como uma corporação privilegiada e os alunos como rebeldes irresponsáveis. Esta visão deturpada e intencionalmente dirigida para a destruição de um bem público não releva os enormes serviços prestados pela USP ao longo de sua existência. Todo o sistema universitário brasileiro lhe tem como matriz geradora de quadros especializados e como referência institucional.
A pesquisa de excelência ali praticada, responsável por quantidade considerável da produção humanística e científica nacional, se expressa desde a geração de patentes de remédios de suma importância para a saúde humana até a elaboração de interpretações básicas para o entendimento de nossa história, desde o desenvolvimento de tecnologias vitais para o país até a reflexão sobre posicionamentos que aprimoram a nossa sociabilidade.
Além disso, cotidianamente, a universidade presta diversificados serviços à população, seja no campo do atendimento médico, da elaboração de laudos técnicos, de difusão da cultura, entre outros. Enfim, seria longa a lista dos benefícios que a universidade cria para a sociedade que a mantém. Pequeno é o seu custo em comparação com outras aplicações dos recursos públicos.
Por essa tradição já consolidada, a Universidade de São Paulo não pode ser colocada na "bacia das almas" do jogo de interesses mercantis, partidários ou político-eleitorais. A sociedade paulista tem de defender este seu patrimônio, lutando pela manutenção de sua autonomia, de sua independência administrativa e de pensamento. O que não significa falta de transparência na prestação de contas (como parece sugerir o discurso governamental).
ANTONIO CARLOS ROBERT MORAES é professor-titular do Departamento de Geografia da FFLCH, foi secretário da Adusp e representante dos professores-assistentes e dos professores-doutores no Conselho Universitário da USP
Dia de Chuva
De leve, deixando a rua molhada e as pessoas para dentro.
Tempo bom para coberta, sopa ou chá,
filme ou música, abraço ou beijo.
Olho para fora e o céu está cinza,
perfeito para um pianinho...
Toquei um pouco e deu é vontade de ouvir.
Será coincidência tantos grandes compositores
terem vivido em lugares frios?
Esse clima combina com uma certa tranqüilidade,
uma certa paz, um ensimesmar-se,
para o que a música clássica cai tão bem.
Chuvinha leve assim, como hoje, para mim,
combina perfeitamente com essa peça de Liszt:
Consolation nº3 em Ré# Maior.
terça-feira, 22 de maio de 2007
Aborto
Um tributo
Um tributo
O que será ver que o tempo passou?
Sentir o perfume da vida se esvair,
deixar a flor cair,
ter poucos passos a dar...
O que será respirar
nos dias que já não passam
e na noite que é a amiga
das horas de solidão?
O que será perceber
que o mundo continua a pulsar
enquanto a própria alma
é cada vez mais calada,
apesar de ter tanto a dizer?
O que será ver no espelho
alguém que não se conhece,
sentir que para trás ficaram
as horas mais belas,
o brilho no olhar,
e ter consigo apenas
lembranças marcadas no rosto
e revisitadas na mente?
O que será ter a calma de quem muito viveu
e a pressa do pouco tempo que resta?
Ver o mundo com olhos sóbrios,
tentar pegá-lo com as mãos trêmulas,
andar por ele com passos curtos
e saber que somos um sopro que passou,
mero pó num mar de areia?
O que será saber que a hora se aproxima
e ter na mente formulados
os últimos pensamentos,
os últimos suspiros?
Deve ser colher uma flor,
aspirar com amor seu perfume
e, então, lentamente, deixá-la cair.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Sem palavras
Às vezes perco as palavras
e só algumas músicas conseguem recuperá-las.
VOLVER
Yo adivino el parpadeo
de las luces que a los lejos
van marcando mi retorno.
Son las mismas que alumbraron
con sus palidos reflejos
hondas horas de dolor.
Y aunque no quise el regreso,
siempre se vuelve al primer amor.
La vieja calle donde el eco dijo
tuya es su vida, tuyo es su querer,
bajo el burlon mirar de las estrellas
que con indiferencia hoy me ven volver.
Volver... con la frente marchita,
las nieves del tiempo
platearon mi sien.
Sentir... que es un soplo la vida,
que veinte años no es nada,
que febril la mirada,
errante en las sombras,
te busca y te nombra.
Vivir... con el alma aferrada
a un dulce recuerdo
o que lloro otra vez.
Tengo miedo del encuentro
con el pasado que vuelve
a enfrentarse con mi vida.
Tengo miedo de las noches
que pobladas de recuerdos
encadenan mi soñar.
Pero el viajero que huye
tarde o temprano detiene su andar.
Y aunque el olvido,
que todo destruye,
haya matado mi vieja ilusion,
guardo escondida una esperanza humilde
que es toda la fortuna de mi corazón.
Volver... con la frente marchita,
las nieves del tiempo
platearon mi sien.
Sentir... que es un soplo la vida,
que veinte años no es nada,
que febril la mirada,
errante en las sombras,
te busca y te nombra.
Vivir... con el alma aferrada
a un dulce recuerdo
que lloro otra vez.
domingo, 20 de maio de 2007
Encontro feminino
sábado, 19 de maio de 2007
Um pedaço de música
You know I'm here waiting for you
I'm just a cross-hair
I'm just a shot away from you
And if you leave here
You leave me broken
shattered I lie
I'm just a cross-hair
I'm just a shot then we can die
I know I won't be leaving here
With you
(bom é ouvir essa parte na versão do Magic Numbers...)
Depois de algumas VII
sexta-feira, 18 de maio de 2007
E Serra x Universidades
Matéria retirada do site Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorin. Foi uma das melhores que li até agora: breve, incisiva, clara.
SERRA QUER OS R$ 5,5 BI DOS REITORES
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 398
. O primeiro ato do presidente eleito José Serra, ao assumir, provisoriamente, o Governo de São Paulo, foi passar a pá em todas as verbas à vista e reuni-las sob seu arbítrio pessoal, exclusivo.
. Como o presidente eleito conta com o apoio irrestrito da mídia conservadora (e golpista), especialmente a de São Paulo, ele achou que ninguém ia perceber que tinha tirado a autonomia das universidades estaduais.
. Como ?
. Com dois mecanismos que tinham a sutileza de um elefante:
. 1º. – nomear um Secretario do Ensino Superior, que passaria a mandar no Conselho de Reitores.
. 2º. – não deixar os reitores mexerem nas verbas, cuja fatia mais grossa provém de 9,57% da arrecadação de ICMS.
. Como Serra não se formou nem em engenharia nem em economia na USP, para ele tanto faz que a universidade paulista tenha ou não autonomia.
. Qual é a estratégia de médio prazo do presidente eleito ?
. Tomar conta do dinheiro das universidades – e ele já começou a espalhar na imprensa (?) que são universidades ineptas – e colocar num mesmo bolo central, que ele possa usar para a campanha da posse na Presidência em 2010.
. É só uma formalidade assumir a Presidência em 2010, mas, mesmo assim, vai precisar de dinheiro.
. A campanha publicitária do Governo de São Paulo, para a felicidade da mídia conservadora (e golpista), vem aí !
. Segundo a Folha de S. Paulo de hoje, página C1 (clique aqui para ler “reitores agora dizem não ver risco à autonomia”), o Secretário da Fazenda disse que o Governo pretende definir, “em entendimento com os reitores, um regime adequado de remanejamento de dotações orçamentárias, que atenda às peculiaridades de sua organização”.
. Isso, a rigor, não significa nada: muito menos respeito à autonomia das universidades.
. Ou é possível imaginar que os reitores sejam capazes de resistir a um “entendimento” com Serra sobre como remanejar as dotações orçamentárias ?
. Os reitores (clique aqui para ler o que diz o presidente do Conselho de Reitores) parecem usar uma tática bastante interessante: pegar o Secretário da Fazenda pela palavra e entender que a frase ambígua – “em entendimento” – é uma garantia indiscutível da autonomia das universidades.
. Acredite se quiser.
. Como na cratera do Metrô, Serra ganha tempo, porque conta com o apoio da imprensa – com a Folha de S. Paulo à frente.
. Ele precisa esvaziar a greve de estudantes e funcionários da USP.
(Clique aqui para ver o vídeo que mostra a situação da greve, ontem, na USP).
. A própria Folha lembra que o Secretario de Ensino Superior, José Aristodemo Pinotti, disse, segunda feira: “certos remanejamentos, que mudem dinheiro de um item econômico para outro, precisam de autorização do Governador.”
. No jornal de hoje, quatro dias depois, Pinotti, explica que podia ter “se expressado mal”, e que a providência entraria em vigor em 2008.
. Quer dizer, em 2008 não tem conversa: para pegar dinheiro do custeio e comprar um astrolábio, o Governador (presidente eleito) tem que aprovar.
. No caso do controle do Conselho de Reitores, o presidente eleito recuou.
. Isso não tem importância. Era uma formalidade.
. O problema do presidente eleito é que ele acha que as universidades de São Paulo têm dinheiro demais.
. E ele quer controlar esse dinheiro.
. E se Serra é o Serra que se conhece, os reitores podem ter certeza: Serra quer os 9,57% do ICMs (*) que hoje vão para as universidades.
. E lá na frente, bem depois da linha do horizonte, já se sabe o que Serra e Pinotti querem (pelo que fizeram os tucanos no poder): privatizar o ensino.
(*) - A divisão é assim: 5,2% do ICMS para a USP; 2,3% Unesp; e 2,1% Unicamp. 9,57% do ICMS dão R$ 5,5 bilhões, com base na arrecadação do ICMS de 2006. É uma fortuna ! Dá para imaginar o presidente eleito se conformar com a idéia de que três reitores possam administrar R$ 5,5 bilhões, sem consultá-lo ? E as universidades ainda ousam propor aumentar isso para 11,6% do ICMS ...
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Blue Moon

A expressão once in a blue moon é usada
para descrever algo que ocorre muito raramente.
Astronomicamente, ela é a segunda lua cheia
que ocorre num mesmo mês do calendário.
Como são aproximadamente 29,5 dias entre
duas luas cheias, de vez em quando a lua cheia
ocorre no primeiro ou segundo dia do mês,
e uma segunda lua cheia ocorre no 30o
ou 31o dia do mesmo mês. Com base no Tempo
Universal, junho este ano ostenta uma lua azul.
A primeira lua cheia ocorre à 1h04 min de 1o
de junho, enquanto a segunda se manifesta à 1h49 min
de 30 de junho. Mas a mídia certamente vai atribuir
a lua azul a maio, porque a lua cheia de 1o de junho
vai ocorrer às 22h04 min do dia 31 de maio,
a segunda lua cheia desse mês. (retirei daqui)
A lua sempre influenciou muito a vida do ser humano.
A minha não seria diferente! Em toda Blue Moon me vem uma sensação
de que algo bom vai acontecer... Será influência da música? ;)
Greve e dólar
Enquanto isso, o dólar despenca porque o Brasil tirou "BB+" (é isso?!!?) numa avaliação internacional dos riscos de investimentos aqui; a negada lá de fora "investe" no país porque a taxa de juros é maior que quase todos os outros lugares do globo e essa chuva de dólares faz sua cotação cair ainda mais; as importações ficam mais baratas; a indústria nacional vai sofrer e talvez pessoas percam emprego; nada que tem o preço atrelado ao dólar diminui de valor (mas sempre aumenta quando o dólar aumenta!!); o $$ que os investidores estrangeiros ganham vai todo embora, não é aplicado em indústria, mas em rendimentos (ou seja, não produz nada para o país); os bancos certamente se dão bem; quem quer viajar para o exterior ama - mas quem é que pode viajar pro exterior? Classes mais altas, né...
Será que daqui a 50 anos as coisas vão estar como?
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Mãos dadas
mas então eu solto a sua
ou você solta a minha,
e atravessamos a rua
em busca de outras coisas;
eu sinto o vento no rosto,
sinto outros lábios no ouvido,
sinto o dia amanhecer
e vejo o outro lado vazio.
Então sinto sua falta,
e isso não sei se é amor,
mas é algo aqui dentro
que me faz voltar sempre
e querer segurar sua mão.
Às vezes andamos de mãos dadas,
mas então cada um vai para um lado
e andamos em calçadas opostas,
tentando achar novos rumos.
E eu vejo estranhos passarem,
eu faço novos amores,
encontro novas esquinas,
mas sempre lembro da nossa.
Aquela onde sua mão
segurou a minha tão forte,
naquele segundo último
antes de começarmos tudo outra vez.
Então sinto sua falta,
e isso não sei se é amor,
mas é algo aqui dentro
que me faz voltar sempre
e querer segurar sua mão.
Parabéns : para o bem
Gostei disso.
Nosso querido governador de SP...
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Música da semana
Passei os últimos dias com essa música na cabeça...
Cartola mostrou que a poesia não exige estudo, mas sentimento.
O mundo é um moinho
Ainda é cedo, amor
mal começaste a conhecer a vida
já anuncias a hora de partida
sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco a tua vida
e em pouco tempo não serás mais o que és
preste atenção, o mundo é um moinho
vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
vai reduzir as ilusões a pó...
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, querida
de cada amor tu herdarás só o cinismo
quando notares estás à beira do abismo
abismo que cavaste com teus pés
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Câmara dos Deputados aprova aumento de salário de 28%
Foram 10 horas de sessões extraordinárias, que tiveram muitos desentendimentos. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) disse que a Câmara gasta excessivamente com viagens, o que causou irritação do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que gritou: “Mentira!”
O custo de cada deputado está passando dos R$ 100 mil, considerando salário, passagens aéreas, auxílio-moradia, escritórios, locomoção e comunicação. A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Senado.
Retirado de www.diegocasagrande.com.br
terça-feira, 8 de maio de 2007
Pergunta
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Universidade Pública em risco?
Realmente a situação é grave, pois como se não bastasse a falta de verbas que já conhecemos há tempos, agora esses decretos ferem totalmente a autonomia da Universidade de São Paulo, bem como Unicamp e Unesp. Resumidamente (e dentro do pouco que sei), para qualquer decisão a USP precisará se reportar a essa Secretaria do Ensino Superior (acho que é esse o nome) para aprovação; ou seja: para contratar professores, para reformas, para comprar papel ou clipes. Para tudo.
Isso não significa só lentidão nesse processo, mas um recadinho de que as universidades públicas precisam "se virar" para conseguir suas verbas, que não contem tanto assim com o governo de agora para frente, pois este não vai simplificar as coisas. E, seguindo esse raciocínio, onde as universidades conseguiriam essas verbas? "Ah, com parcerias com empresas privadas, por exemplo". Bom, pode ser, mas a liberdade de pesquisa fica comprometida, pois não é todo dia que encontra-se uma boa alma disposta a financiar uma pesquisa de base sem nenhum resultado financeiro à vista nem a longo prazo. Isso para começo de conversa.
Tem muitas coisas envolvidas além disso, como a burocracia total na própria USP, independentemente de qualquer decreto. Pra começar, os estudantes não participam da escolha do cargo de reitor. Pelo que entendi, os diretores de cada unidade (da FEUSP, da FEA, da ECA, da POLI etc), que são uns 90 e poucos no geral, votam e definem uma lista tríplice, e dessa lista acho que o governador (ou o Conselho de Educação...) escolhe o nome. Parece coisa de Idade da Pedra. Inacreditável, questionável e nada democrático. Afinal, a Universidade é tanto dos professores quanto dos alunos (quanto da sociedade que não está lá dentro).
Bem, a coisa está complicando, e algo com o qual vi todos concordarem até agora é o fato de que em muuuuitos anos ninguém viu um ataque tão atroz à Universidade Pública - desde a ditadura. Parece que a saída mais provável - pelo menos como forma de protesto e tentativa de mobilização da sociedade - será uma greve geral. Para mim individualmente não seria bom, mas concordo que está ficando tudo errado por demais, não há muita escolha mesmo. Até porque ninguém está comentando o assunto: nem jornal, nem amigos nem nada. Ou seja, vai ser preciso uma atitude radical para chamar atenção de todos. Espero que as coisas se encaminhem. Não sou uma pessoa muito participativa nessas mobilizações, mas vou acompanhar e tentar participar em pelo menos alguns momentos.
Ai ai... muita coisa, muita coisa acontece nesse mundo. Sei se tem jeito não, viu...
Novo músculo
Um post meio down :[
sexta-feira, 4 de maio de 2007
Balão
soltar os dedos, largar a corda
e deixar o balão voar.
Ele vai subir, subir, subir,
vai se tornar um ponto no céu
e sumirá no azul.
Ficarei olhando aqui de baixo,
talvez com olhos marejados,
e o aperto que estava em minha mão
sentirei no peito.
Mas pelo menos verei um ponto no céu.
Um ponto final.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
E me lembrei de que...
Deve ter sido em algum treco de filosofia. Mas concordo, muito. Ainda mais com nossa belíssima língua portuguesa, que nos tenta a ficar falando, falando, falando... Mas, sinceramente, os atos deveriam contar muito mais.
Isso vai desde política (num país de discursos empolgantes, promissores e corretos, mas com pouca ação concreta no exercício do dever) até amor (pois é fácil falar que amamos mas complicado agir com esse amor...).
O velho ditado é muito sábio: faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. E o pior é que às vezes estamos tão acostumados ao blá blá blá que um ato incisivo assusta.
Essa é uma nova tentativa minha a partir de hoje: comunicação mais através de atos que de palavras. Será que consigo? ;)
Ainda é maio
Ainda bem que não nasci no norte, na neve, nos dias curtos.
Ao contrário do que alguns costumam dizer - que a necessidade de se inclausurar leva o homem a se dedicar mais ao pensamento - eu penso mais no calor. Acho que, tirando dormir, faço mais de tudo no calor.
E ainda é maio... :(
terça-feira, 1 de maio de 2007
O trabalho
Talking to myself
"You say good bye and I say hello".